Harmoniosamente integrada numa das colinas da propriedade encontra-se a adega original, datada de 1764, e a casa senhorial oitocentista com a capela (1795).
Tendo sido propriedade da Casa Real Portuguesa até 1725, tornou-se uma “quinta nova” pela junção de duas quintas numa só. Durante os séculos XVIII e XIX, por aqui viveram várias famílias portuguesas que deram vida à vinha e ao vinho, aos pomares de fruta, à azenha junto ao antigo olival e à ribeira que atravessa a quinta, numa época importante na agricultura do Douro.
No século XVII, uma pequena capela foi construída na margem do rio Douro nas terras da Quinta Nova para proteger os homens que se aventuravam nos barcos rabelos num trecho particularmente traiçoeiro do rio. Durante a viagem, quando a travessia não corria bem ou a morte lhes parecia próxima, os barqueiros faziam promessas à santa padroeira em troca de salvação e a seu pedido foi feita uma imagem em pedra de granito da Nossa Senhora do Carmo, com o escapulário da Ordem das Carmelitas. Cuidadosamente preservada ao longo dos anos, esta ainda hoje se encontra na pequena capela da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, que deve portanto o seu nome à devoção dos mareantes dos barcos rabelos.